quinta-feira, 10 de junho de 2010

Apresentações do 2º Ano Matutino

Os alunos do Segundo ano Matutino da Professora Rosana fizeram pesquisa sobre músicas, ritmos, bandas e cultura dos anos 50 até anos 90.

Após familiarizar-se com os conteúdos trabalhados em sala, os alunos apresentaram, na quadra do colégio, aos demais algumas danças e ritmos do tema abordado.

O resultado você confere aqui, através de alguns vídeos(Link para o Youtube):
JAILHOUSE ROCK Rock
CÍNTHIA E KELLI
ANOS 60

OBSERVAÇÃO: Após assistir ao vìdeo, clique em "voltar" no seu navegador.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ritmo perverso da sociedade contemporânea

Na maioria das vezes trabalhamos com a visão do cabresto. Nos igualamos a um quadrúpede forte, destemido, mas sem cérebro. Perdemos a noção do que ocorre à nossa volta. Trabalho dobrado é coisa do Sansão de George Orwell. Trabalho, trabalho e mais trabalho, sem crítica, sem censura, sem questionamentos. O que está havendo com esta sociedade que cresce e se multiplica, numa luta constante pela mais valia, sem ver o próximo, sem sentir o calor humano da amizade esquecida? O mundo caminha num ritmo frenético rumo ao desconhecido, com um desenvolvimento tecnológico sem precedentes, com mudanças de hábitos desastrosos para as famílias.

Os pais ficam mais tempo no trabalho que no seio da família. Os filhos ficam à mercê da própria sorte, sem rumo, sem prumo. O mundo atual está forjando uma sociedade pautada na ganância, na luta pela igualdade de bens materiais. Não há sentimentos como outrora, não existe a conversa à mesa, na varanda ou no botequim. É um corre-corre. A tecnologia agilizou tudo, assim como nos apressou perante a vida cotidiana. O que sabemos hoje, é superado amanhã por uma nova imposição, mesmo que ela seja apenas de cunho psicológico. Num momento de reflexão – coisa rara num mundo a jato – se percebe o quanto a simplicidade de um passado recente dava mais alegria de viver. O orçamento era menor, as contas também.

Não havia TV de 42 polegadas, tamanho que vem preencher apenas o vazio dos nossos desejos de ter o que muitos não possuem. Compramos computador e ele não é utilizado para o fim destinado, corrompe o diálogo e alicia crianças e adolescentes. Tantas outras inovações vem dinamizar os afazeres e nos coloca num ambiente onde somos afetados cada vez mais pela necessidade de trabalhar, trabalhar e trabalhar. Nossa luta não tem a mesma finalidade do otário cavalo Sansão. Nossa meta é ainda pior: batalhamos por superioridade ou no mínimo igualdade financeira individual, a qual traz a falsa impressão que a prosperidade trará mais felicidade. Estamos enganados, mas não conseguimos fugir dessa realidade.


Por Roberto Crepaldi Dias

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Capitalismo: bode expiatório da incompetência alheia


Dona Chica, 6ª série incompleta, é uma das muitas pessoas acima dos 30 anos que não concluíram o ensino fundamental. Ela procurou, no início deste ano, a escola para obter mais informações sobre o programa do governo que paga 100 reais para quem voltar a estudar, o chamado Pro-Jovem. O projeto ainda fornece todo o material didático e uniforme.

__ Meu filho, disse ela ao secretário, como é que eu faço pra ganhar esse dinheiro?

Ainda bem desinformada acerca dos critérios, ficou totalmente desanimada quando ouviu que deveria frequentar uma sala de aula. O mesmo ocorreu com um jovem de pouco mais de 20 anos.

__ Ah! Pra ganhar os 100 paus eu tenho que estudar. Deixa pra lá!

O proposta do governo era mais um dos estímulos para alfabetizar aqueles que “não tiveram a oportunidade” de se formar na idade certa. Noventa pessoas foram matriculadas depois de meses de divulgação do projeto. O período de matrícula teve seu prazo prorrogado várias vezes para alcançar um mínimo de interessados e formar as turmas.

__ Passado o primeiro semestre, apenas 20 continuam na escola, fala com indignação o diretor do estabelecimento onde foram realizadas as matrículas.

O pobre cada vez fica mais pobre e o rico cada vez fica mais rico”. Existem vários fatores que influenciam a situação. O “famigerado” capitalismo é o menor dos responsáveis. Dia desses, em uma discussão entre a turma de Jornalismo, ficou evidente como alguns acreditam que os “bons” são injustiçados pelo sistema ora vigente. O tema era sobre dominadores e dominados. Não sei se a opinião de alguns colegas era própria ou se emergiu ancorada pela do professor, que enxerga a culpa no sistema selvagem. O pobre fica miserável se não acredita em seu potencial, o rico visualiza possibilidades e as agarra. É óbvio que não é regra. Conhecemos nascidos em berço de ouro que não valem um zero à esquerda. Assim como existem os que vieram ao mundo num ambiente totalmente desfavorável e conseguem sobressair-se, conquistando seu espaço ao sol.

O protesto na letra da música “Xibom, bombom”, que vê a pobreza como consequência de uma cadeia hereditária, apenas demonstra o senso comum. E continua: “porque eu só quero educar meus filhos, tornar um cidadão com muita dignidade”. Pobre também tem dignidade e educar os filhos não necessita ter melhores condições financeiras. Na escola pública – com rara exceção – tem espaço para todos que querem estudar e, no seio da família, a educação não se restringe a uma condição social elevada.

Eu não quero estudar! Por que querem me obrigar a vir pra escola?”. Um adolescente, imerso numa cultura do “não quero, não posso” fala aos berros à sua mãe, enquanto era atendido na secretaria escolar. O infeliz foi obrigado pelo conselho tutelar e promotoria a ser matriculado. O legítimo culpado de uma sociedade atrasada não compareceu à escola depois da forçosa matrícula. Daqui a alguns anos poderá ser um dos que colocará a culpa no capitalismo e se eximir da sua total incompetência. Muitos como ele não estudam nem pagando!


Roberto Crepaldi Dias

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PROJETO DE LEITURA - MOMENTO DE POESIA

De quem eu amo?


É um segredo

Se você descobrir

Não vou dizer nada

Somente sorrir


Falo com ela

Todos os dias

Ela é muito bela

Me dá uma ideia


Não sei se eu digo

Não sei se eu falo

Não imagino

Não sei se me calo


É muito difícil falar

Mas vou dizer

Só sei te amar.



Cleomar Felipe – 7ª Série A


O Trânsito


Passeando pela praça

Vi um jovem rapaz

Parecendo sem esperança

mais buscando a paz


Senti vontade de me aproximar

Para lhe perguntar

E que em mim

Podia confiar


Mas naquele momento

Em que fui atravessar

Minha atenção foi desviada

Por um acidente banal


Por isso sempre digo

A vida é mais importante

Melhor perder um segundo na vida

Do que a vida num segundo.


Tatiane Ilana Antunes – 7ª Série A

O Brasil


Brasil, um pais de natureza

Mas também de muitas tristezas

Brasil, que é um país bonito

E é também muito rico


Brasil, que ama o futebol

Porque aqui tem muito sol

Brasil, um país do esporte

E quem mora aqui, tem muita sorte


Brasil de muitas reservas florestais

Onde são abrigados muitos animais

As prais mais bonitas existem aqui

Onde quem vem não quer mais sair.


Matheus Luiz de Almeida – 7ª séria A

Amor não correspondido


Às vezes sento na calçada

Olho para as estrelas e fico a pensar

No rosto daquele garoto

Por quem fui me apaixonar.


Ele é lindo como a noite

É doce feito mel

Quando sonho com ele

Sonho que estou no céu.


Sonho um sonho muito lindo

Onde junto a mim ele sempre está

Mas a verdade é que na vida real

comigo ele não quer ficar.


Mas não perco as esperanças

Que o grande dia chegará

E o garoto que tanto amo

Comigo ficará.


Débora Vanessa de Almeida – 7ª B


Lindo dia de domingo


Levanto logo no amanhecer

Vejo o sol resplandecer

O tempo vai passando

E aos poucos os frutos vão amadurando


Louvando a Deus uma canção

Que muita alegria no coração

No meio do dia,

Uma boa alimentação

Todos fazem isto

Para terem uma boa reputação


Ensinando e aprendendo cada dia mais

E aqui o que somos, lá seremos muito mais


Nos ombros carregando a cruz

E ajudamos os outros a chegar na luz

Segurando firme nossa coroa

Para que não a perdemos

Para outras pessoas.


Junivan Márcio dos Santos – 8ª serie

O amigo cão


No mundo em que vivemos

Há tantos animais em extinção

Mas um tipo que não está

É o nosso amigo cão.


O homem sai de casa

Para o trabalho ou diversão

Mas em casa no pátio

Ele tranca com cadeado o amigo cão.


Se o amigo cão falasse

Muita coisa ele pediria

Quando o homem saísse de casa

Com ele logo iria.


O Mundo é lindo e belo

Mas o homem não respeita

Muitas vezes se esquece

Do amigo cão e vai viajar


A vida nos ensina tantas coisas

Mas o difícil é compreender

Por que sempre queremos

Nosso amigo cão prender.


Claudinei Weppo – 8ª série A

Um sonho


É um sonho a sonhar, uma meta a conquistar

Decisão que se apõe a fugir de ilusões

Não importa se é branco ou se é negro,

Quebre as muralhas do preconceito

Pois no sorriso da criança, se encontra esperança.


É na dor e na alegria que se vive o dia-a-dia

Aprendemos as lições, sem magoar nenhum dos corações

Enquanto alguns passam fome,

Outros desperdiçam o de comer.


Na vaidade das pessoas

Não se encontram coisas boas

Eu espero que isso mude

Quem vive assim, só se ilude.


Jéssica Karoline Bento – 8ª série A

Poesia


Poesia não se cria

Se tem inspiração.

A inspiração não se acha,

Se cria no coração.


Coração não é só um órgão do corpo,

Mas parte do ser humano como um todo.

Resumindo vos digo!

Poesias não são só palavras rimadas.


São palavras vindas do fundo do coração.

Mas eu voz digo que a poesia vem à tona

No fundo do coração de quem já teve

uma paixão.



Rafael Fernando Neves – 7ª Série B


Sonho de jogador


Sempre sonhei em jogar bola

Mas onde eu moro

A situação parece que não melhora.


É difícil jogar no campinho

Pois ele é pequenininho

E a grama já não tem mais.


A bola é furada

E não serve mais para nada.

Isso sem contar

Que minha chuteira é rasgada.


Não sei se futuro terei

Mas eu sei que nunca desistirei

de continuar fazendo

O que sempre gostei.


Lucas Henrique – 8ª B




O valor da amizade


Amizade é chorar sem triste estar;

É sorrir sem reclamar;

É chorar ao ver o sofrimento;

Sem medidas e amor.


Cultivar nossa amizade;

Um tesouro que a gente em controle

Pra te ver feliz amigo

Vou acreditar no sonho que você sonhou.


Pra compartilhar os sonhos

Sentimento de emoção

Ter amigo é ter riqueza

Tesoura em nossos coração.


Amigos são pessoas

Que podemos confiar

E não importa a hora

Estão prontos para nos ajudar.


Alessandra Costa – 8ª B

O canto dos pássaros


Ouço os cantos dos pássaros

Que cantam em cima de um riacho

Do imenso céu azul

Que cantam de Norte a Sul


Ouço os cantos dos pássaros

Que cantam em cima de um riacho


Os caçadores com suas armas

Aterrorizam os animais

E os belos pássaros não são felizes

Já não cantam mais.


Já não ouço o canto dos pássaros

Que cantam em cima do riacho


Hoje os pássaros acabaram

E o som da natureza não ouço mais

Os animais foram embora

E eu vou seguir meu caminho a fora.


Natanael Fogassa – 8ª B



O AMOR


O amor é raio inocente

É estrela cadente na escuridão

Pode ser comparado

A uma pimenta

Ardente no coração

De tanta gente

Que mesmo

Sem querer

Se encanta com o amor!


Larissa Lourenço da Silva: 8ª C


UM GRANDE AMOR


Só deixarei de te amar

quando o véu da morte

cobrir meus olhos.

Mesmo assim tu terás

prova do meu amor

pois em minha sepultura

nascerão rosas brancas

em cujas pétalas estarão escritas

em gotas: EU TE AMO!


Mariele Pego Ribeiro: 8ª C


Te Perdi


Quem diria, que eu perderia você, Mas fazer o quê, se a culpa foi minha,

Da nossa amizade você fez nascer um amor,

Que infelizmente eu não dei valor,


Enquanto você era sincero comigo,

Eu cometia um grave vacilo,

O amor que você me deu,

Eu te neguei,

E amei quem não merecia,

Eu te enganei e você não sabia,

Mas agora é tarde,

Você saiu da minha vida,

Só ficou na saudade,

E a nossa história terá que continuar,

Vou ter que aprender a viver sozinha,

Já que agora você saiu da minha vida,

Você só me dá sua amizade,


Ah! Se o arrependimento matasse...

Com certeza eu não estaria mais aqui,

Você me vê e ainda sorri,

E sei que a culpa não foi sua,

Não foi nada que você fez,

Quem sabe um dia estaremos juntos outra vez,


Mas agora além de te amar,

Eu só posso te dizer,

Quem diria,

Quem diria, que eu perderia você...


Sidiane Lima: 8ª C


VIDA


Podemos viver um momento

um momento podemos viver

a cada dia viver a vida

a vida em um dia podemos viver


A vida é engraçada

cheia de surpresas

amizade absoluta

a vida é cheia de desejos

cheia de vícios

ela é cheia de belezas


Felicidades e tristezas virão

coisas novas a cada dia irão aparecer

momentos especiais

estão prestes a acontecer !!!


Guilherme Luis dos Santos: 8ª


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Inscritos no Enem 2009 são entrevistados


No dia 13 de outubro, os acadêmicos de Jornalismo da Faculdade Sul Brasil fizeram entrevistas com os estudantes do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Ayrton Senna Silva. O tema da reportagem foi o cancelamento da data da realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e foram feitas durante as atividades de sala de aula. Os alunos do estabelecimento, dos quais 50% fizeram as inscrições, demonstraram insatisfação quanto ao cancelamento e fizeram algumas declarações acerca do assunto.De acordo com o aluno Honi Pereira Santana, milhões de pessoas foram prejudicadas, além de concursos e vestibulares que tiveram as datas das provas alteradas. Devido à baixa participação dos alunos do educandário em anos anteriores, o colégio Ayrton Senna está dando uma atenção especial neste ano, aplicando métodos de preparação e estimulando-os a realizarem o exame.